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27. Classificação e Conjugação dos Verbos

 

Classificação e Conjugação dos Verbos

Classificação e Conjugação dos Verbos

Agora, vamos entender como os verbos se organizam em famílias (conjugações) e como se comportam na hora de mudar de forma (classificação).

As Três Conjugações

Para facilitar o estudo, a língua portuguesa agrupa os verbos em três grandes famílias, identificadas pela vogal temática presente no infinitivo:

1ª Conjugação: Verbos terminados em -ARamar, cantar.

2ª Conjugação: Verbos terminados em -ERvender, correr.

3ª Conjugação: Verbos terminados em -IRpartir, sorrir.

Curiosidade: O verbo pôr e seus derivados (compor, repor, etc.) pertencem à 2ª conjugação. Isso porque, historicamente, a forma era poer. A vogal "e" desapareceu com a evolução da língua, mas a classificação permanece.


A Classificação: O Comportamento do Verbo

Os verbos não se comportam todos da mesma maneira quando são conjugados. Por isso, recebem diferentes classificações de acordo com o tipo de alteração (ou ausência dela) em seu radical ou em suas desinências.

Verbos Regulares

Seguem o modelo padrão de sua conjugação, sem alterar o radical.

Exemplo: Cantar — eu canto, tu cantas.

Verbos Irregulares

Apresentam alterações no radical ou nas desinências, fugindo do padrão.

Exemplos: Fazer (eu faço, com mudança de z para ç), ouvir (eu ouço).

Verbos Anômalos

Apresentam modificações profundas nos radicais, muitas vezes utilizando raízes completamente diferentes.

Exemplos clássicos: Ser e Ir — eu fui, tu foste.

Verbos Defectivos

Não apresentam todas as formas de conjugação. Falta-lhes alguma pessoa, tempo ou modo.

Exemplo: Falir — no presente do indicativo, só se conjuga em nós (falimos) e vós (falis).

Verbos Abundantes

Possuem mais de uma forma para o mesmo valor, principalmente no particípio: uma forma regular (-ado/-ido) e uma irregular.

Exemplos: Aceitaraceitado / aceito; Acenderacendido / aceso.